No último domingo (16), o Sada Cruzeiro realizou uma virada impressionante no quarto set e saiu vitorioso contra o Praia Clube no tie-break, garantindo assim a conquista do Sul-Americano de Vôlei pela 11ª vez. O jogo terminou com um placar de 3 sets a 2, com parciais de 28/26, 16/25, 25/19, 30/32 e 16/18.
Com essa vitória, o Sada Cruzeiro se mantém firme na defesa de sua sequência de títulos em edições sucessivas. Desde 2016, a equipe mineira venceu todas as competições que disputou, incluindo os anos de 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2022, 2023, 2024 e agora 2025. Historicamente, o time já havia levantado o troféu em 2012 e 2014.
O grande destaque da partida foi o oposto Oppenkoski, que entrou em quadra ao substituir Walace em um momento crítico e conseguiu marcar impressionantes 22 pontos em apenas dois sets.
“Tirar o Walace do jogo não é uma tarefa fácil. Ele foi essencial para chegarmos à final, mas até ele sentiu o peso do jogo”, comentou o técnico Filipe Ferraz após a partida, explicando a decisão de fazer a alteração.
Além disso, a entrada de Oppenkoski foi crucial para mudar a dinâmica do jogo e proporcionar um respiro ao time.
Caminho até a vitória
Nesta edição do Sul-Americano, o Cruzeiro já havia passado pelo Sesi na semifinal e venceu tanto o Monteros-ARG quanto o Juan Ferreira-URU na fase de grupos.
Por garantir sua presença na final, a equipe comandada por Filipe também assegurou uma vaga no Mundial de Clubes deste ano, cujo torneio ainda não possui data e local definidos.
O pódio do Sul-Americano foi completado com o Sesi Bauru, que, após perder para o Cruzeiro no sábado (15), derrotou o Monteros, da Argentina, de virada por 3 sets a 1, em jogo também realizado no Ginásio UTC.