segunda-feira, 3 novembro, 2025
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Pedro Lourenço comenta sobre Mineirão e proposta para estádio próprio do Cruzeiro

O presidente do Cruzeiro, Pedro Lourenço, falou sobre a situação do Mineirão e uma possível construção de um estádio próprio durante uma entrevista. A proposta em discussão busca uma adequação das taxas e compromissos financeiros atuais do clube.

Pedro Lourenço, presidente do Cruzeiro, voltou a discutir a situação do Mineirão em entrevista ao jornal O Tempo. Ele mencionou o imbróglio atual do clube com o estádio e trouxe à tona a proposta que recebeu para a construção de um estádio próprio para o time.

“Já passamos o que tem que ser feito e nós vamos ter outra reunião para decidirmos isso. O que nós queremos é abaixar as taxas. Um exemplo, se você levar 22 mil pessoas que você leva para o Mineirão é para pagar as dívidas. Quanto mais torcedor, mais caro. A Federação leva 10%, 15%, ou leva… é um descaso e a gente não tem direito a estacionamento, aos bares, camarotes, não temos direito a nada, só temos o direito de pagar a conta de todo mundo,” disse o mandatário.

Na sequência, Lourenço revelou que há uma proposta do prefeito de Nova Lima: “Nós queremos uma coisa justa, se não for justa nós vamos procurar outros meios. A gente tem proposta do prefeito de Nova Lima para fazer um estádio para 40 mil pessoas. Eles estão com recurso para fazer, agora eu não vejo o Cruzeiro sair do Mineirão, mas temos que adequar a conta. Por que qual é a atividade fim do Mineirão? É o futebol.”

A discussão sobre a construção de um estádio próprio não é nova, mas ganhou mais força após o Atlético edificar sua própria arena.

“Nós fazermos o estádio não. Hoje nós temos que pagar essa conta de R$ 600 milhões. Dá para você fazer estádio e ainda sobra dinheiro. Então nós temos que adequar com a administração do Mineirão, fazer uma adequação que atenda as duas partes,” completou Lourenço.

Atualmente, o Mineirão é gerido pela Minas Arena, mas ainda pertence ao governo do Estado de Minas Gerais. O contrato entre Minas Arena e o Governo está em vigor até 2037.

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